segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Escolas paraibanas devem ter 70% de aulas remotas e 30% de aulas presenciais.

 

As escolas da Paraíba deve ter 70% das aulas realizadas remotamente e apenas 30% de modo presencial. É o que prevê o Plano Educação para todos em Tempos de Pandemia (PET-PB) apresentado nesta segunda-feira (1º) pelo governador da Paraíba, João Azevêdo; o secretário de Estado da Saúde, Geraldo Medeiros; o secretário da Educação, Cláudio Furtado; e o secretário Executivo de Gestão da Rede de Unidades de Saúde, Daniel Beltrammi.

O plano também prevê que as aulas presenciais sejam ministradas para pequenos grupos de, até 50% a quantidade de alunos original da turma. As turmas teriam atividades presenciais em semanas alternadas, com aulas durando até três horas por dia.

Daniel Beltrammi afirmou que o plano será baseado em três pilares: distanciamento, uso de equipamentos de proteção individual e hábitos de higiene.

Nessa primeira etapa retornam os estudantes do ensino infantil de 0 a 10 anos de idade, a partir de 1º de março. A cada 15 dias, será realizado um mini inquérito sorológico para acompanhar se está havendo contaminação no retorno às aulas.

Caso o resultado do inquérito demonstre segurança, em uma segunda etapa voltarão as crianças de 11 a 14 anos. Após a realização de mais um inquérito, será a vez dos estudantes de ensino médio, técnico e superior retornarem.

O plano também prevê fases que podem evoluir a cada seis meses. Caso o retorno não tenha percalços, no segundo semestre deste ano começa a fase 1, com 50% de aulas presenciais e 50% de aulas remotas. No primeiro semestre de 2022, a fase 2 teria 70% de aulas presenciais e 30% remotas. Já no segundo semestre de 2022, as aulas seriam 90% presenciais e apenas 10% remotas.

O governador João Azevêdo destacou que os municípios que sentirem que não têm condições de retornar às aulas com segurança, poderão continuar apenas com aulas remotas. Ele afirmou ainda que professores do grupo de risco não irão para a sala de aula, e que pretende vacinar os trabalhadores da educação assim que tiver um cronograma de recebimento das vacinas.

O governador destacou que o decreto de volta às aulas será ”exaustivamente discutido” com todas as categorias, sejam representantes de professores, de escolas ou de pais de alunos. ”Temos um mês para isso”, disse.

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