Após a denúncia de que os garis, honrosos prestadores dos serviços de limpeza pública em Cajazeiras estariam sem receber os seus proventos há quase dois meses, ter sido veiculada em primeira mão nas redes sociais pelo vereador oposicionista Jucinério Félix , sendo seguido pelo site Farol do Sertão e outros sites locais, o empresário Francisco Nogueira de Barros (Cacá) concedeu na tarde de ontem, terça-feira, dia 25/06/19, uma entrevista ao Programa Boca Quente, que vai ao ar diariamente pela Rádio Difusora.
Na oportunidade o dono da empresa LIMPCAR prestou esclarecimentos sobre a enorme polêmica gerada nas redes sociais e na imprensa local. Se disse desconhecedor do problema envolvendo o atraso no repasse de recursos destinados ao pagamento dos salários dos garis e afirmou que tudo não passou de boatos.
O que se comenta nos bastidores é o contrário: segundo informações de fontes que preferiram permanecer no anonimato, esta Redação tomou conhecimento, de que o empresário confidenciou a alguns de seus funcionários mais próximos, que estava muito entristecido e demasiadamente preocupado com a situação periclitante enfrentada pela empresa, por causa dos sucessivos atrasos nos repasses da prefeitura à empresa e que também estaria sendo assediado com pressões constantes, advindas de alguns secretários da atual gestão, para que desse às caras nos programas de rádio desmentindo a história do atraso no repasse dos recursos, por parte da Prefeitura Municipal de Cajazeiras.
Porém, bastou que a denúncia fosse amplamente difundida para que a prefeitura e o proprietário da LIMPCAR, numa corrida desenfreada contra o tempo, levantassem a quantia necessária para a quitação da dívida existente com os funcionários.
De um lado os garis afirmam categoricamente que os pagamentos dos seus proventos vem acontecendo com atraso recorrente, do outro o dono da empresa, de modo talvez conveniente, vem à público para defender que não estão havendo atrasos quanto aos pagamentos dos salários e tampouco nos repasses que são da inteira responsabilidade da edilidade pública municipal.
Pelo sim e pelo não, continuará a imprensa local de olhos e ouvidos bem abertos para se posicionar sempre em defesa dos direitos dos mais fracos, daqueles menos favorecidos, envolvidos em toda esta celeuma.
Da Redação com Site Farol do Sertão.
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