A deputada Cida Ramos (PSB) rebateu críticas recebidas em função do pedido para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar casos de feminicídio na Paraíba. A socialista afirmou que o julgamento negativo parte de alguns parlamentares que não têm uma uma produção ativa Assembleia Legislativa. Para alguns adversários, o pedido de Cida é só para barrar a CPI da Cruz Vermelha.
“Essa comissão tem uma importância grande. É um bom debate que temos que ter. As críticas que vejo dizem respeito àqueles que não querem produzir e reclamam de quem está fazendo algo na Casa. Meu objetivo é contribuir para que as mulheres não sejam mortas como estão sendo”, ressaltou.
Cida pretende presidir a Comissão e adiantou que outras parlamentares mulheres também estarão engajadas. Um dos nomes certos é de Estela Bezerra (PSB) e Camila Toscano (PSDB), que presidente a Comissão dos Direitos da Mulher, também será convidada a fazer parte da CPI. “Essa é uma Casa que discute tudo o que a sociedade está vivendo e o feminicidio é um questão nacional e internacional. Basta ligar a TV e você vê morte de mulheres só por serem mulheres. Isso diz respeito a vida e diz respeito a essa Casa”, argumentou.
CPI será instalada
A deputada também garantiu que, por ter sido uma das primeiras a protocolar pedido de CPI na Assembleia e por ter 14 ou 15 assinaturas, a Comissão vai ser instalada. “Estamos esperando os trâmites legais para após o carnaval darmos andamento a CPI. A minha foi uma das primeiras CPIs protocoladas, vamos sim instaurar essa CPI e ela vai dar bons resultados. Quero articular os Poderes para que ela produza o que representa o feminicídio e que produza pontos concretos para enfrentar esse problema”, finalizou.
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