Em denúncia acolhida pelo Ministro do STF, Edson Fachin, o Deputado Federal paraibano, Aguinaldo Ribeiro (PP) amigo pessoal e aliado de primeira hora do prefeito de Cajazeiras, Zé Aldemir, juntamente com mais três deputados, de outras unidades da federação, figura como um dos investigados, (já formalmente acusado) por supostamente integrar uma organização criminosa, que tinha por objetivo desviar dinheiro dos cofres públicos através de fraudes na PETROBRAS.
O deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP), que fora ex-ministro do governo do PT e líder da gestão Michel Temer na Câmara Federal, será julgado pelo STF, em denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República (PGR) por crimes que se comprovados, indicam corrupção ativa, ou seja, desvio de recursos públicos, orquestrados através da criação de organização criminosa para a sua consecução.
É inevitável estabelecer a relação imediata de toda esta conjuntura escusa e vil – justamente por se tratar do envolvimento de um amigo tão íntimo – com aquele que desviou recursos da VIAP, quando esteve representante do povo na ALPB, cuja função abandonou por ganância e pela ânsia da materialização do poder desmedido, com o único fim de dar vazão à um capricho que todo o sertão da Paraíba, sabe haver sido de ordem meramente pessoal.
Conforme veiculado em matéria divulgada na tarde de ontem (14/03/18) pelo G1, assim se constitui a denúncia feita pela PGR :
“Segundo a PGR, desde 2004, os políticos filiados ao PP voltaram-se à arrecadação de propina de diversos órgãos públicos, como Petrobras, Caixa Econômica Federal, Ministérios das Cidades, entre outros.
“O esquema desenvolvido no âmbito desses órgãos permitiu que os ora denunciados recebessem, a título de propina, pelo menos R$ 380,9 milhões”, sustenta a denúncia apresentada pela PGR.Além disso, acrescentou a procuradoria, os crimes praticados pela suposta organização geraram prejuízo também aos cofres públicos. Em acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU), diz a PGR, estimou-se que a atuação do grupo na Petrobras causou prejuízos que podem chegar a R$ 29 bilhões.
A Segunda Turma da Corte será a responsável pela análise dos fatos, relacionados diretamente a quatro parlamentares, todos reeleitos quando do último pleito eleitoral , havido em outubro de 2018 e que, por enquanto mantém a condição de direito ao foro privilegiado. Os acusados são:
- Deputado Aguinaldo Ribeiro (PP/PB – mesmo partido do prefeito de Cajazeiras);
- Deputado Arthur Lira (AL);
- Deputado Eduardo da Fonte (PE);
- Senador Ciro Nogueira (PI).
Os parlamentares envolvidos na denúncia da PGR negam veementemente as acusações que lhes são imputadas.
Entretanto há que se esperar os desenrolar dos fatos e a tramitação processual como um todo, para que só assim se estabeleçam as responsabilidades criminais de cada um dos supostos integrantes da organização criminosa.
Da Redação com informações do G1.
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