quinta-feira, 21 de maio de 2020

BERNARDINO BATISTA: Após denúncia de Marquinhos Gomes prefeito recua e moradores do Sítio Barbosa voltam a ser atendidos na UBS da sede.

Há cerca de um ano o prefeito Gervásio Gomes unilateralmente transferiu as pessoas da Comunidade de Barbosa que eram atendidas na Unidade Básica de Saúde Nossa Senhoras dos Milagres estabelecida na sede do Município para a Unidade Básica de Saúde Maria Adélia de Abrantes no Distrito de Antônio Paulo a 8 km da sede. A Comunidade de Barbosa fica a 2 km da sede.

Após o pré-candidato Marquinhos Gomes (PP) denunciar a arbitrariedade, a prepotência, a perseguição política no Programa de FM Alerta do radialista Ademar Nonato em Sousa, o gestor recuou.

“Esta determinação do prefeito Gervásio Gomes causou uma grande revolta no seio da Comunidade. A prefeitura promoveu a mudança sem consulta à população envolvida, sem estudo de impacto social e estrutural e, em momento simultâneo ao encerramento dos atendimentos. As pessoas fizeram abaixo-assinado, foram até Câmara Municipal e sequer foram ouvidas e agora por conta da situação política o gestor recuou e está dando uma de bom samaritano e de bom moço”, disse o pré-candidato a prefeito, ex-vereador Marquinhos (PP).

“Esta medida prejudicou aproximadamente 150 de pessoas da Comunidade de Barbosa que já vinha sendo atendida na Unidade Básica de Saúde da sede desde 1997. O acesso para o Distrito de Antônio Paulo é muito difícil uma serra muito íngreme, calçamento de péssima qualidade, barro, lama, sem contar que o atendimento é precário muitas vezes sem médicos e medicamentos. Estarrece-se que com o encaminhamento dos moradores da Comunidade de Barbosa à UBS Maria Adélia de Abrantes não tenha sido objeto de consulta prévia aos atingidos. As pessoas nem procuravam a unidade básica de saúde, preferiam fretar um carro e se dirigir até Uiraúna. Foi um ato autoritário e desumano com a Comunidade de Barbosa”, ressalta o pré-candidato a prefeito Marquinhos.

O SUS é democrático porque tem mecanismos de assegurar o direito de participação de todos os segmentos envolvidos com o sistema - governos, prestadores de serviços, trabalhadores de saúde e, principalmente, os usuários dos serviços, as comunidades e a população.

 

Fonte: Abdias Duque de Abrantes Jornalista-MTB-PB 604

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