segunda-feira, 20 de janeiro de 2020
Moradores denunciam falta de saneamento básico e de agentes de saúde no Conjunto Francisco Emanoel Ferreira em Poço Dantas
A dona de casa Edileuza Almeida, 29 anos, residente na Rua Francisco de Almeida Castro, S/N, no Conjunto Habitacional Francisco Emanoel Ferreira, em Poço Dantas Dantas, denuncia a falta de saneamento básico e de coleta do lixo doméstico, que invade as vias públicas dificultando o tráfego de pessoas e veículos nas ruas da comunidade O Conjunto Francisco Emanoel Ferreira conta com quarenta residências e foi inaugurado em 2010.
“Tenho vergonha de trazer alguém na minha casa porque o esgoto passa na porta. O esgoto corre a céu aberto, vaza pela rua e o mau cheiro tem incomodado bastante. Ninguém nunca fez nada pelo Conjunto Francisco Emanoel Ferreira. É uma situação de abandono total da Prefeitura conosco. Queremos que os órgãos competentes tomem providências porque é uma questão de saúde pública ", disse Edileuza Almeida.
Segundo a Lei do Saneamento, todas as cidades devem ter um plano municipal sobre os serviços de água, esgotos, lixo e drenagem das águas de chuva construído com a participação da população. Quando a Prefeitura da sua cidade elabora este plano e o Governo Federal aprova, o seu município pode receber verbas para obras de saneamento.
Carência de agentes de saúde preocupa moradores
Edileuza Almeida que é mãe de uma criança de três anos, reclama também da falta de agentes comunitários de saúde no bairro. A falta dos agentes constitui uma violação aos comandos legais com graves prejuízos a toda a população de usuários, sobretudo os idosos. A área descoberta pela atuação dos agentes comunitários de saúde causa prejuízo na prevenção de doenças.
Segundo a estratégia Saúde da Família (ESF), definida pelo Ministério da Saúde, o trabalho do programa deve ser desenvolvido por equipes multiprofissionais que contam com equipes, as quais devem ser compostas, no mínimo, por um médico de família, um enfermeiro, uma auxiliar de enfermagem e agentes comunitários de saúde, sendo estes últimos profissionais peças chave na estratégia do programa por estarem presentes tanto em comunidades rurais e urbanas, quanto nas periferias.
O agente comunitário de saúde tem um papel muito importante no acolhimento, pois é membro da equipe que faz parte da comunidade, o que permite a criação de vínculos mais facilmente, propiciando o contato direto com a equipe
Falta de calçamento no bairro
Lama nos dias de chuva e poeira durante o tempo seco são os problemas enfrentados diariamente por moradores das ruas do Conjunto Habitacional Francisco Emanoel Ferreira.
De acordo com o morador, locutor desempregado, Geovanildo Ferreira de Melo, 49 anos, a situação piora quando o mau cheiro exala fortemente pela localidade, tornando o ambiente desagradável e provocando ainda mais transtornos em quem transita e principalmente nos residentes do bairro. Além do mau cheiro, nos preocupa a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue com a chegada do inverno.
Abdias Duque de Abrantes
Jornalista MTB-PB Nº 604
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