O governador João Azevêdo (sem partido) disse, nesta segunda-feira (23), que irá se colocar à disposição da Justiça para esclarecer as citações ao seu nome no âmbito da Operação Calvário.
“Farei a minha defesa a partir do conhecimento, não tive acesso ao processo. Quando tivermos, daremos as devidas explicações, nem sempre aquilo que é dito é verdade. Estou muito tranquilo quanto a minha postura de homem publico, estarei a disposição para esclarecer qualquer duvida que exista”, afirmou. “O que acontece nesse governo me responsabilizo, em outros, não”, bradou.
Azevêdo ressaltou que a sua campanha em 2018 contou apenas com recursos oriundos do PSB, partido o qual era filiado na época, através do fundo partidário. O gestor, no entanto, disse que se alguém durante o processo agiu de maneira errada, irá responder. “Não tenho essa preocupação”, destacou.
O político disse que nunca manteve contato com Daniel Gomes, ex-dirigente da Cruz Vermelha, e delator da Operação Calvário. “Não conheço esse cidadão, nunca mantive qualquer tipo de contato com ele. Nunca pedi propina a ele, nem a ninguém. Não tinha essa atribuição [discutir financiamento de campanha]”.
João Azevêdo rechaçou a possibilidade de renunciar ao cargo em virtude do escândalo da Calvário e evitou comentar a prisão do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) e a participação do socialista, acusado de liderar esquema criminoso.”Não farei avaliação de quem quer que seja. Quem fará é o Ministério Público e a Justiça”, disse.
MaisPB
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