quarta-feira, 18 de março de 2020

CASO GULIVER: Drª Paula acusa Ricardo Barbosa de incitar Ronaldo Cunha Lima a atentando contra Burity: ‘Doido é você’.

Enquanto falava sobre o coronavírus na tribuna da Casa, a Dra. Paula ficou inconformada por ver que alguns colegas estavam conversando durante a sua fala.

A parlamentar pediu respeito e apontou o líder do governo João Azevêdo na ALPB, deputado Ricardo Barbosa como um dos que estavam atrapalhando a sua fala.

“Pelo menos vocês tenham respeito a quem tá aqui na tribuna se vocês quiserem conversar ou cochichar, tem uma sala ali reservada. Pois atrapalha quando a gente tá aqui na tribuna e é um assunto sério, já que vocês deputados que são a elite, que sabem, pediria a vocês que não fizessem isso. Ricardo Barbosa que tá aí por ser o líder da bancada não pode se posicionar dessa forma, fazendo um protesto contra uma colega que está aqui porque quando ele está na tribuna eu tenho o maior respeito pela fala dele” disse a deputada.

Ricardo Barbosa pediu então que a colega o respeitasse, ao passo que Dra. Paula não gostou e passou a atacar o colega de Assembleia.

“Respeito por que? Por que eu vou lhe respeitar? Você nem pode pedir respeito a mim, sou de maior . Doido é você. Todo mundo conhece a sua posição não vem de agora, vem desde o governo de Ronaldo Cunha Lima quando você levou Ronaldo para tomar a atitude que Ronaldo tomou no Guliver. Quem não conhece? Cida e Estela é testemunha do problema que você criou agora no governo João Azevêdo. Você mamou nas tetas de Ricardo até o último instante e no último instante você rompe e passa pros braços de Azevêdo” acusou.

RELEMBRE CASO GULLIVER 


Na época, ele Ronaldo era governador da Paraíba, quando tentou matar a tiros o ex-governador Tarcísio Burity. Foram três disparos contra o seu antecessor, feitos no Restaurante Gulliver, no dia 5 de novembro de 1993. Na época, Ronaldo Cunha Lima era o governador da Paraíba. Ao se dirigir ao restaurante Gulliver, em Tambaú, a intenção dele era se vingar publicamente do antecessor e depois cometer suicídio. Os tiros foram disparados em reação às supostas críticas que Burity teria feito ao filho de Ronaldo – Cássio Cunha Lima, então superintendente da Sudene. Isso teria sido feito em uma entrevista, concedida ao vivo minutos antes, em uma emissora de TV da capital.

Burity sobreviveu aos tiros, embora tenha ficado alguns dias em coma. O episódio e o ferimento causaram-lhe outros problemas de saúde e, dez anos depois do crime, no dia 8 de julho de 2003, ele morreu de falência múltipla de órgãos. Em sua defesa, Ronaldo Cunha Lima alegou que Burity o ameaçava e que não premeditou o crime. Antes de morrer, Burity perdoou Ronaldo.





Fonte: Polêmica Paraíba

Créditos: Polêmica Paraíba



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